5dd25c33afe7fe5dfd7d62b23b51925e

O filme que estreia nesta quinta-feira (24) trará uma batalha que tem deixado muitas pessoas com uma pulga atrás da orelha: mas por que os dois até então companheiros, saem na porrada ? Primeiro, é preciso deixar claro que Batman Vs Superman é inspirado (não baseado) parcialmente pela clássica HQ – “O Cavaleiro das Trevas“, de 1986, de Frank Miller. Nessa trama, vemos um Batman envelhecido, após 10 anos de anunciar a sua aposentadoria. A maioria dos heróis também se aposentaram em comum acordo selado por eles, porém, apenas o Homem de Aço continua na ativa, só que ele é praticamente um fantoche nas mãos do governo.

Fazendo jus a fama de “bom moço”, o herói da capa vermelha é enviado à Gotham, a mando de Lex Luthor (presidente dos Estados Unidos na HQ)- com intenções ainda desconhecidas por parte do vilão – quando fica sabendo que o Homem-Morcego retornou de sua aposentadoria e que estaria desrespeitando os direitos humanos durante o combate à criminalidade em Gotham; que saiu do controle e atingiu níveis alarmantes. Luthor tem um papel tão importante na película quanto na HQ de Frank Miller, mesmo não sendo o presidente do país nesta versão do diretor Zack Snyder.

A partir daí, os dois heróis chegam a um impasse, já que Superman quer que Batman seja mais pacífico na luta contra os criminosos de Gotham, mas o Cavaleiro das Trevas não gosta nem um pouquinho disso. O que muda em relação aos quadrinhos é que o herói já chega quebrando tudo e destruindo o Batmóvel com apenas um soco.

cavaleiro-das-trevas-batman-vs-superman-by-miller-550x438

O mais curioso é que a maioria das pessoas esperavam que Batman iniciasse o confronto, dada sua natureza mais “esquentadinha” ou até que a destruição de Metrópolis seria um dos motivos para que ele perseguisse Superman. Daí a trama se desenrola e surgem imprevistos e desenrolares parecidos com os da obra de Frank Miller, com a adesão de personagens e motivações políticas na história, que conta com um fim que introduz a Liga da Justiça, já anunciada para 2017.

O filme estreia nesta quinta-feira, 24 de março de 2016, com  Ben Affleck (Batman), Henry Cavill (Superman)Gal Gadot (Mulher-Maravilha), Jason Momoa (Aquaman), Ezra Miller (Flash), Amy Adams (Lois Lane), Lawrence Fishburne (Perry White), Ray Fisher (Ciborgue) e Jeremy Irons (Mordomo Alfred).

Para conferir a crítica do filme sem SPOILERS, feita pelo site Omelete, clique no vídeo abaixo: 

Dica da segunda: O Complexo de Vira-latas

Dica da segunda: O Complexo de Vira-latas

Para refletirmos um pouco á respeito do pensamento brasileiro e da nossa individualização, vamos de Nelson Rodrigues? O clássico “O brasileiro não é um zero à esquerda.” Afinal, qual é o nosso problema?

O termo Complexo de Vira-Latas denomina um sentimento característico de determinadas classes da sociedade brasileira. Esse sentimento, marcado por derrotismo, pessimismo e má informação, está muito ligado à negação do que somos como brasileiros. O documentário O Complexo de Vira-Latas explica esse sentimento, discute o tema e faz um breve panorama social e político da realidade brasileira.

Os 10 melhores filmes de espionagem (segundo ex-agentes reais)


Depois de anos disparando balas, tomando martinis e se escondendo, ex-agentes reais fizeram uma lista (anonimamente é claro) para revistas famosas dos EUA, no qual disseram os melhores filmes sobre a profissão de espião (de acordo com a realidade). Pegue um papel e caneta ou marque esse post, e não esqueça do seu Dry Martini.

espionage1

Essa lista foi compilada por ex-agentes da CIA, NSA, e US. State Department’s Bureau of Intelligence and Research, e outros integrados do FBI e ao redor do mundo (correspondentes americanos/britânicos) — todos são fundadores do fantástico museu da Espionagem – Long Island Spy Museum www.longislandspymuseum.org

Tinker, Tailor, Soldier, Spy (1979) – 315 minutos / Direção: John Irvin

580x393_alecguinness

“Espiões da vida real amam o foco em que o filme retrata o recrutamento de ativos, traição e subterfúgios; este é o “pão e manteiga da espionagem aérea”, disse um ex-agente da CIA.

Muitos espiões antigos e atuais relacionam particularmente bem ao caráter de Smiley e da dualidade que ele representa: patriótico e capaz sem ego combinada com a suspeita irritante que defender a democracia pode ser uma tarefa ingrata e, no final, ele quase certamente será a última vítima na saga. Há um velho ditado na espionagem: “Não há nada mais perigoso do que um homem honesto sem agenda. Isto torna Smiley incorruptível para o inimigo, mas também faz dele uma ameaça a longo prazo para seus mestres políticos.

Sinópse: O best-seller é um dos clássicos de Le Carré sobre a Guerra Fria, ao lado de O Espião que Veio do Frio. A história é ambientada durante os anos finais do conflito velado e acompanha George Smiley, um dos cinco ocupantes dos postos mais altos dentro do Circus – a divisão de elite do Serviço Secreto Inglês – encarregado de descobrir quem, ali no meio dos cinco, é um agente duplo que por anos trabalhou para os soviéticos

Munich (2006) – 163 minutos / Direção: Steven Spielberg 

munich_wideweb__470x260,0

“Como na espionagem da vida real, o filme é lento e constante com momentos de tensão subjacente e momentos de pura “explosão”, particularmente quando dilemas morais se apresentam. A maneira como Munique se procedeu era muito parecida com a espionagem da vida real. Não é brilho e glamour e piscar o tempo todo … espionagem bem sucedida é lenta, metódica e cuidadosa; às vezes, existe uma certa tensão quando os planos não parecem ir muito de acordo com o roteiro, e outras vezes – como em Munique – dilemas morais podem transformar até mesmo os melhores planos na … O filme é realista desta forma.” diz um ex-chefe de Espionagem Internacional da CIA

Sinópse: Em setembro de 1972, em meio às Olimpíadas de Munique, um ataque terrorista sem precedentes foi transmitido ao vivo para 900 milhões de pessoas. Um grupo palestino denominado Setembro Negro invadiu a Vila Olímpica, matou 2 integrantes da equipe olímpica israelense e manteve outros 9 como reféns. 21 horas depois o ataque chegou ao fim, com todos sendo mortos. Pouco depois Avner (Eric Bana), um jovem israelense revoltado com o ocorrido, recebe de um oficial do Mossad uma ordem sem precedentes: abandonar sua esposa grávida e sua identidade para caçar e matar os 11 homens apontados pela inteligência de Israel como tendo planejado o atentado. Avner aceita a ordem e passa a liderar uma equipe de apenas 4 integrantes, extremamente talentosos. Eles passam então a viajar pelo mundo em total sigilo, na pista de cada um dos nomes de uma lista muito bem guardada.

Ronin (1998) – 122 minutos / Direção: John Frankenheimer

ronincrew

“Oficiais NOC não têm a proteção de imunidade diplomática, por isso, quando eles são capturados trabalhando em terras estrangeiras, geralmente são presos, mortos ou sofrem lesões corporais graves”, disse uma Agência Espiã de Contra- Inteligência. “Lealdade e alianças não são ficção em espionagem do mundo real. É fundamental ter cuidado; ás vezes, essa é a diferença entre a vida e a morte”.

Espionar traz pessoas estranhas para dividir o mesmo quarto ou até mesmo a mesma cama, e há muitos casos de dois agentes opostos que são obrigados a trabalharem juntos em uma mesma missão, para um bem maior.

Sinópse: Vários espiões são convocados para encontrar maleta de conteúdo desconhecido. Mas a situação se complica quando os agentes descobrem que estão enredados numa trama de mentiras, traições e assassinatos.

39 Steps (1935) – 86 minutos / Direção: Alfred Hitchcock 

the39steps03

Espiões amam esse filme por conta das voltas e viradas contidas no enredo, algo totalmente presente “no dia-dia” do mundo da espionagem. Existe uma antiga citação replicada por espiões ao redor do mundo que fala disso: “Esse é um grande plano até que o primeiro tiro seja dado”. Qualquer espião que tenha respeito a si próprio dirá a você que a adaptabilidade é uma verdade determinante para quem quer tentar viver neste meio.

Sinópse: Considerado como o expoente máximo da fase britânica, este clássico hitchcockiano retrata a perseguição selvagem contra um homem, envolvido numa trama de espionagem e mistério que lutará com todas as suas forças para provar a sua inocência.

Eye of the Needle (1981) – 112 minutos / Direção: Richard Marquand 

EYE OF THE NEEDLE, Donald Sutherland, Kate Nelligan, 1981. (c) United Artists .

Esse filme é sem dúvidas o favorito de espiões que trabalham na área de contra-inteligência. A única missão de um CI (Counter-Intelligence) é identificar, enganar e confundir/atrapalhar os espiões inimigos (e aliados deste, se possível). O longa sintetiza a guerra real no mundo espião de “espião versus espião”, batalhas que acontecem todos os dias sem o conhecimento do público.

Sinópse: Baseado no best-seller de Ken Follet, este conto é uma viagem de suspense, focando a relação entre um espião e uma mulher – com o destino do mundo em jogo. Os ingleses conhecem-no como Faber, mas para o País ele é o leal e mortal espião conhecido como “The Needle” (O Buraco da Agulha – nome do filme em português). Ao retornar à Alemanha, Faber vai parar em uma ilha onde se encanta por Lucy, uma jovem inglesa amarga e repudiada pelo seu marido. Lucy apaixona-se pelo estranho sem saber que este é um traidor cujo objetivo é impedir a invasão da Normandia, no futuro “Dia D”. Porém, com o intensificar da relação, Lucy descobre a verdade. Amor e guerra misturam-se num clímax explosivo de adrenalina, paixão e terror.

Three Days of the Condor (1975) – 117 minutos / Direção: Sydney Pollack

tumblr_norw33brx61qa2ylwo1_1280

O que mantém o herói do filme, Robert Redford, vivo contra elementos corruptos da Agência é a sua habilidade em abraçar a crueldade e a adaptabilidade requeridas no cenário em que está inserido. É um filme diferente, no qual o protagonista sequestra uma mulher inocente para sua própria proteção. Qualquer espião que já teve que fazer uma cobertura em um país estrangeiro e que sabe do risco inserido irá lhe dizer que você aprende a abraçar a crueldade; uma das razões em que espiões não falam de suas antigas missões é por que eles aprendem cedo que o comportamento necessário para o manter vivo é duramente julgado na fria luz do dia.

Sinópse: O agente da C.I.A. Joseph Turner (Robert Redford), codinome Condor, e a equipe a qual faz parte apenas lê livros e imagina possíveis situações que podem ser usadas pela C.I.A. Um dia ele vai comprar comida, mas como chovia sai por uma “saída secreta” em vez de sair pela porta da frente. Ao retornar, vê que todos os seus colegas de trabalho tinham sido mortos. Apavorado, pois não é um agente de campo, liga para seu chefe, que diz que logo vão resgatá-lo. Porém na hora tentam matá-lo, mas Turner escapa ileso. Sem saber o que fazer, acaba sequestrando Kathy Hale (Faye Dunaway), uma fotógrafa, e vai para o apartamento dela, pois precisa de um lugar que ninguém da C.I.A. conheça enquanto tenta entender por qual razão querem vê-lo morto.

The Spy Who Came In From the Cold (1965) – 112 minutos / Direção: Martin Ritt

526727-131012-rev-spy

“Espiões se relacionam com o espião infiltrado que Richard Burton atua no filme. Como uma “mariposa atraída pela luz“, a chave para o sucesso da missão do personagem de Burton é a sua negação para quem o enviou em missão. Os poderosos da “White Hat Powers” se contorcem para acompanhar cada pingo de decência do personagem principal. Muitos espiões que trabalharam durante um longo período encontram esse dilema – os bandidos não são tão ruins e os bons não são tão bons e você vai ter que trair um monte de gente boa e decente para realizar a missão. Este filme representa, particularmente, o dano moral que espiões encontram depois de muitos anos no campo.”

Sinópse: Em plena era da Guerra Fria, o espião britânico Alec Leamas é enviado à Alemanha Oriental para servir como agente duplo. Mas à medida que vão surgindo informações, o espião começa perceber que seus companheiros estão desconfiando de seu trabalho. Adaptação do romance escrito por John Le Carré.

Body of Lies (2008) – 128 minutos / Direção: Ridley Scott

body-of-lies

“Este filme ilustra soberbamente a contemporânea tensão entre sociedades ocidentais e árabes e a eficácia comparativa da alta tecnologia contra os métodos humanos de contrainteligência”, disse um Oficial de Operações Especiais americano.”

Sinópse: Roger Ferris (Leonardo DiCaprio) trabalha para o serviço secreto dos Estados Unidos, realizando serviços em locais perigosos ao redor do planeta. Seu principal contato na CIA é o veterano Ed Hoffman (Russell Crowe), que costuma realizar seu serviço usando o laptop e o telefone. Hoffman está agora no encalço de um líder terrorista, que planejou a explosão de uma série de bombas. Para desmascará-lo Ferris precisará se embrenhar em um mundo pouco conhecido, onde percebe cada vez mais que a confiança é, ao mesmo tempo, perigosa e o único meio de sair vivo da situação.

The Good Shepherd (2006) – 167 minutos / Direção: Robert de Niro 

hero_EB20061221REVIEWS61222002AR

“Embora este seja um filme de ficção baseado em fatos reais, ele relata a história não contada do nascimento da contra-espionagem da Agência de inteligência Central dos Estados UnidosPersonagem principal do filme, Edward Wilson (interpretado por Matt Damon)trabalha na James Jesus Angleton (Central de Contra-Inteligência). Robert De Niro desempenha um grande papel de apoio como Wild Bill Donovan. Uma obrigação para qualquer verdadeiro de filmes de espionagem. O personagem de Matt Damon representa um perfil de personalidade que você encontrará entre muitos no mundo da espionagem – complexidades de personalidades  Angleton era um implacável anti comunista e é uma lenda na CIA, no entanto, ele também era conhecido por seu amor à poesia e sua a amizade bem conhecida com Ezra Pound, que não era apenas um dos maiores poetas do mundo, mas também um comunista que foi preso por traição durante a segunda guerra mundial. Esses padrões de comportamento complexos são desconcertantes para os civis, mas na sociedade da espionagem são comuns.”

Sinópse: Edward Wilson (Matt Damon) é o único que observou o suicídio do próprio pai. Enquanto estuda na Universidade de Yale, torna-se membro da sociedade “Skull and Bones”. Por conta de seus valores pessoais, ele acaba sendo recrutado para trabalhar na recém-inaugurada Agência de Inteligência Central, mantida pelo governo norte-americano. Lá, ele toma contato com a paranoia envolvendo a Guerra Fria e, aos poucos, torna-se um funcionário prestigiado dentro da Agência, mas tamanha responsabilidade faz com que ele tenha de sacrificar alguns setores de sua vida pessoal, como os ideais e a família.

Tailor of Panama (2001) – 109 minutos / Direção: John Boorman 

tailorofpanama

Espiões adoram a traição do espião tipo ‘descontrolado’ que cria todo tipo de caos, aprimorando as informações no qual recebe do centro de inteligência”, diz um outro ex-agente operativo. 

Os ex-agentes ainda adoram o fato do personagem de Brosnan usar de sua inteligência para tentar iludir seu ex-chefe, o MI6 e ainda desfrutar de muito dinheiro e uma bela companhia ao fim do dia; há aqui uma indireta a James Bond: os espiões do dia-dia dizem que o personagem tem um caráter ficcional na maioria das vezes, e que por conta disso morreria em poucas horas, devido a sua conduta, por vezes irresponsável, rebelde.

Sinópse: Após se envolver com apostas e mulheres casadas, o agente britânico Andy Osnard (Pierce Brosnan) é afastado de sua missão em Madrid por seus chefes no MI6, a agência britânica de espionagem, e enviado para o Panamá. Lá ele conhece o alfaiate Harry Pendel (Geoffrey Rush), que possui contatos com as pessoas mais importantes do país e esconde para todos seu passado como ex-presidiário e seus problemas financeiros. Pendel é quem faz as roupas dos generais panamenhos que estão no poder e a missão que Osnard lhe passa é justamente a de ouvir as conversas dos generais enquanto trabalha e lhe repassar os detalhes. Enquanto isso, Osnard mantém-se em forma, contando ainda com os serviços pessoais da bela oficial da embaixada Francesca (Catherine McCormack) e tentando seduzir Louisa (Jamie Lee Curtis), esposa de Harry.

Charles Chaplin – 100 anos de humor e magia

Charles Chaplin – 100 anos de humor e magia

Um dos mestres da sétima arte.

Digitais PUC-Campinas

Por Michele Guelere

Neste ano, celebra-se 100 anos da estreia de Charles Chaplin no cinema e com ele a sétima arte ganhava uma magia única. Em fevereiro de 1914, ia para as telonas “Making Living” (em português “Carlitos Repórter”), curta metragem no qual Chaplin interpreta um repórter vigarista que tenta se passar por aristocrata.

Charles Spencer Chaplin (16 de abril de 1889) nasceu em um subúrbio de Londres onde cresceu em uma família de artistas. Seus pais eram atores e cantores do Music Hall de Londres e foi com eles que Chaplin aprendeu a cantar e atuar.

Durante sua infância, seus pais se separaram e devido aos problemas emocionais da mãe, Chaplin sofreu muito e isso  refletiria em toda a sua obra como afirma o historiador e criador do Blog Chaplin Hallyson Alves “A obra de Chaplin tem todo um contexto de sua infância, porém com uma visão singular. Uma visão…

Ver o post original 406 mais palavras